Hoje é dia 1º de Janeiro de 2018, e resolvi escrever este post para explicar um pouco a ideia do circuito e o que me motivou.
Estou com 34 anos, amo jogar futevôlei e também fazer parte de um novo círculo social que se criou com o desenvolvimento deste esporte.
Conversando com algumas pessoas, que estão no esporte desde o início, como Beto, Titi, Ricar, Michel, Marquinhos, sempre tive a sensação de que eles gostariam muito de ver o esporte crescer e se organizar de forma que tivéssemos mais competições, um ranking, premiações melhores, etc. Mas por vários motivos, principalmente tempo em conciliar seus negócios e vida pessoal, acabaram não conseguindo fazer tudo que gostariam.
Procurei o Marquinhos Estigarribia e seu irmão, para ver qual a situação da Federação Gaúcha de Futevôlei. Depois de me explicarem a situação atual, como era para funcionar, os prós e contras de termos uma federação no estado, fiquei super empolgado com a possibilidade de tocar o projeto federação gaúcha de futevôlei.
Mas conversando com algumas pessoas, achei melhor ao invés de "pegar" a federação, montar um circuito, de forma organizada, com tudo que uma federação deveria ter, ou seja, com etapas durante o ano, um ranking, premiações, um site com a possibilidade de centralizar todas as informações, inscrições, fotos, vídeos, etc.
Por trabalhar com marketing digital, me facilitou a criação de um site legal. Por ter uma relação com donos de algumas escolas de futevôlei como Beto, Elefante, Titi, Leonel, Ricar, Matheus e Dênis, procurei entender os pontos positivos e negativos do esporte atual, por participar de campeonatos jogando, também aprendi muita coisa.
Mas como começar algo sem dinheiro?
Fui aí que comecei a buscar parceiros, ou seja, gente envolvida no esporte, que também tem algum tipo de negócio, seja ele ligado diretamente ao futevôlei, como uma escola, uma quadra, ou empresas de outros ramos, como padaria, sushi, salsishão, treinamento funcional, etc.
Em uma tarde, fiz cerca de 15 contatos, e 12 empresas/pessoas, responderam prontamente que apoiariam, porque acharam muito legal a ideia, e que R$ 100,00 por mês, era um valor muito acessível para não estarem dentro deste projeto que não minha opinião vai mudar para melhor a organização do esporte futevôlei aqui no estado. Duas empresas ainda não responderam, e apenas 1 disse não, mas vou convencer este cara de que os R$ 100,00 por mês (R$ 1.200,00), por ano, é pouco, perto do benefício que ele fará para o esporte.
Então, hoje são 12 empresas x R$ 100,00, que dá R$ 1.200,00 por mês. Mas falta ainda pagar por etapa, arbitragem, prêmios em dinheiro, redes, quadra, etc! Conversei com minha esposa Paola Macchi, que prontamente se colocou a disposição para investir antecipadamente, porque acreditava que teríamos um número bom de inscritos para 1ª etapa, que provavelmente pagaria estes outros custos ou parte deles.
Mas Paulo Jr, tu não pensa em ganhar dinheiro com isto?
Penso que se eu fizer um trabalho bem organizado e principalmente TRANSPARENTE com todos os apoiadores e as pessoas que fazem parte do futevôlei, no futuro poderá ser um negócio, que vou conseguir pagar as horas que estou dedicando para este projeto.
Mas minha ideia em 2018, é basicamente fazer no mínimo 6 etapas muito bem organizadas, buscar mais empresas para apoiar o futevôlei, para aumentar premiações da categoria Livre, já que são referências do nosso esporte, comprar "kits" (redes, marcações, bolas, etc), para não ter a necessidade de pedir para escolas e amigos no decorrer do circuito.
Desejo a todos amantes do futevôlei, um feliz 2018 e que possamos fazer parte de algo grande para este próximo ano. Conto com a colaboração de todos!
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